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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CLÓVIS LENCIONE
( BRASIL – RIO DE JANEIRO )

Relojoeiro aposentado, diz: quem dera um mínimo do mundo wu saber.
Participou de várias Antologias, laureado 6º lugar no concurso de poesia em 2022. Livro Marcas do Tempo IV.
Participou da Antologia Del´Secchi XIII e XIV.
Residente na cidade de Vassouras/ RJ.

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005. Volume XV. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005.  328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3  No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.

 

IDÍLIO ROMÂNTICO

Essa peregrina que passa, seus curiosos... é vaidosa!
Olhem as joias, realça sua beleza!
Eis a ilusão dos sonhos que tivera...
Exibindo por um tempo, enquanto essa virtude vigorou
Agora, ao ver na miséria , inferiu sem voz;
Sem poder recorrer a nós
Sensibilizados e deduzindo pelas lágrimas
Concluímos que aqueles pingos brotavam de uma dor
Mas cogitando um deles revelou
Que ela, ao se ver no espelho se amargurou
E com tristeza lembrou, o alegre passar da sua mocidade
E hoje — desaba a razão em prantos, também por um amor
Sucedido pela tristeza, da alegria passageira
foi aí, que o seu destino decidiu
Atravessou barreiras, indo além do delírio
E ao alumiar de um relâmpago, se aliviou
Por ver ao lado esse, encantador
Que ao encontra-la, radiou-se
Mostrando o sorriso verdadeiro
Que motivou apaixonar-se pelo figurão
E pôs na mente estar abraçada
E alegre passeava, naquele paraíso em flor
A representá-la como realidade
E pôr essa impressão rosada
Usufruiu fantasia na imaginação
Vindo calhar mera alegria, cantando triste melodia
Por esse fascínio, surgido por acaso
Devastando a pretérita ilusão.

 

ANTOLOGIA DEL ´SECCHI,  2008Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:  Del´Secchi, 2008.  404 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-86494-14-3 
No. 10 253
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

TUBARÕES NAS MALHAS

Para viver alegre e em paz
ande cuidado,
enfrente conforme diz
este antigo ditado:

Pise firme em solo duro
aqui ou acolá, para não se deslizar,
pois quem vai, ou vem seguro,
não precisa se vangloriar.

Basta não se juntar nas esquinas
e ser prestativo por alguém,
porque das tramas de rotina,
não escapa ninguém.

Assim são os desumanos marginais;
tiram a liberdade de vivermos em paz
e dos ingênuos criados sem os pais,
deixando-os sem o único centavo a gastar.

Desses alguns se fazem e vão vivendo,
Quantos outros, no contraste encerra,
ao vermos imbecis abismados,
de verem certos nobres caindo por terra.


“AO OUVIR GRITOS NÃO
DEMORE EM SOCORRER”

Por isso, meus amigos de infância
venham ouvir esta minha história,
tudo que fiz e fui desde criança
vou resumir o que trago na memória.

Uma das pescarias, por fim no rio Mogi-Guaçu,
lá eu pescava “peixes-sapo”, e de olho na urutu.
Agora em geral sobre as minhas profissões,
viajava, construía casa ou galpões.

Com as demais não parei, fui avante...
atolei-me, subi morros e andei bastante...
mas, só que até hoje me aborreço,
de ver indigentes e crianças sem berço.

E de ter ouvido mamãe dizer: isso é o fim da picada
uns tem tanto, outros nem levantando na madrugada.
Pois eu sempre estive a refletir e imaginar
e nesta poesia, ponho casinhas para rimar.

E das pequeninas maquetes espalhadas
uma chamou-me atenção,
por resplandecer um lume nela contida
convenci-me: que é este aconchego feito por mutirão.

       Pela graça recatei-me em meu quarto
e coloquei-a em frente na parede e bem alto
assim passo a recordar dos bons companheiros de
[outrora
vejam agora: “certos pais inservíveis, jogar filho fora”.


“Preito de amor e carinho (In memoriam) de meu pais Orlando Lencione,
minha mãe, Francisca Maria de M. Lencione e Elza e Inil, se a nós que
continuaremos almejo saúde e paz pra Olga, Ivo, Reinaldo, Edgard,
Darci, Ercília, Pulo, Sidnei e Carlos José.”


*
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Página publicada em fevereiro de 2025  

Página publicada em novembro de 2024

 

 

 
 
 
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